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segunda-feira, 4 de abril de 2011

MENSAGEM DE ALBENISIO SOBRE AS OBRAS DA BAIXA DO SORONHA




Pessoal,

Mantive contatos com a Conder e a Embasa nesta segunda, 04.04.11. Fui informado por Zeca, um engenheiro terceirizado junto à Conder, que a obra de macrodrenagem na Baixa do Soronha "estará sendo reiniciada nos próximos dias". Não soube informar a data exata. Ele preferiu não ter o nome mencionado. Alegou que o gestor da obra é o engenheiro Jorge Falcão que retorna de férias nesta terça-feira, 5. Farei novo contato amanhã, portanto.

De todo modo, Zeca revelou que 99% das obras do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, na Bahia, estão paralisadas em decorrência da falta de repasse dos recursos pelo Governo Federal. Fato que ele atribui à mudança de governo. Foi confirmada a existência do orçamento em valor superior a R$ 20 milhões para a obra, incluída uma segunda etapa para construção de 200 moradias, com remanejamento das casas construídas à margem do rio do Bispo, também conhecido como rio Xangô. Os recursos serão liberados pela CEF.

Zeca disse, ainda, que o antigo sistema de drenagem existente no local será preservado, mesmo considerando que em boa parte esteja danificado. As novas manilhas a serem instaladas têm 1,50 m de diâmetro, com maior capacidade para absorver e canalizar a água da chuva para o rio.

Já a assistente social, Ilda Dias, da Superintendência de Macrodrenagem da Embasa, disse que "a Embasa só tem condição de concluir a obra de esgotamento sanitário no trecho da Baixa do Soronha, depois que a Conder concluir a drenagem". A obra é também, fruto de pacto com o PAC. Uma parte do esgotamento já foi realizada. Segundo ela, o trabalho envolve os rios de toda a Bacia de Itapuã e será canalizado para o sistema de esgotamento da Embasa.
Ilda confirmou que o esgotamento das moradias, construídas no local, está sendo despejado no canal, ou seja, no rio do Bispo, que corre sob essas casas. Ela destacou a "parceria da empresa com a Agenda 21" e lamentou que "a parceria com a Prefeitura de Salvador continue inviabilizada" pela administração municipal.

Segundo a assistente social, quando da construção do Parque do Abaeté, em 1993, destinou-se o fluxo de parte do volume de água pluvial para a Baixa do Soronha. O que explica os alagamentos causados por chuva forte, além da própria situação geográfica do local. A obra está pendente desde 2005. Fiz contato com a Assessoria de Comunicação da Embasa para que informe a extensão e o custo da obra de esgotamento sanitário, até o momento, sem retorno.
Albenísio

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